Mesmo à minha frente, um fedelho dos seus quinze anos atira um pacote de sumo para o chão, com a agravante de tal ocorrer perto de um caixote do lixo. Advertindo educadamente o garoto, dizendo que a rua é de todos e que todos deverão mantê-la limpa, esclareceu-me que isso era problema dele e fazia o que bem entendia. Entendimento esse que já fará dele mais um viril ultraliberal em potência para juntar ao rol dos ungidos, mais um daqueles indivíduos, portanto, que pensam que mais do que pertencerem a um Estado o que conta é o verdadeiro estado desses indivíduos.