22 maio, 2024

O SAGRADO E O PROFANO

Como o Natal e a Páscoa para quem é religioso, tenho a época das nêsperas, morangos, cerejas e pêssegos, a época do melão, melancia, figos e uvas, e depois a época das romãs, dióspiros e figos secos com nozes. Não me queixo do resto do ano, bem pelo contrário, ao longo do qual vou comendo maçãs, laranjas, ananás ou pêras. Mas, também como na religião, não passa de uma profana linha contínua entre tempos sagrados.