Andando pelas ruas no meio de cada vez mais pessoas cada vez mais tatuadas, sinto-me cada vez mais um transparente fantasma que vê mas sem ser visto. Não podendo tatuar-me devido a problemas de pele, uma boa possibilidade seria sair à rua de fato completo, chapéu, bengala com uma pega de marfim, e um monóculo no olho fazendo pendant com um bigode Arte Nova e, cereja por cima de uma sachertorte, de braço dado com uma mulher com a etérea mas forte presença de uma cariátide, como se acabadinho de chegar do império austro-húngaro.